Uma vila enigmática que com suas belas paisagens contrastam com as cicatrizes de uma memória delicada, rica, avante, triste, perseverante.
Divagar pelas ruas da vila permitiu desvelar a hospitalidade dos nativos e toda a atmosfera atraente e intrigante de um lugar que ver a vida passar por neblinas.
Performar durante o Festival de Inverno propiciou elevar o conhecimento tácito na pele, nas sensações que edificam horizontes longínquos de lembranças daqueles que por ali passaram e permaneceram na memória...
Divagar não poderia ter sido melhor tema da performance, sair sem destino, não seguir uma lógica, mas permitir que fluxos pudessem nortear o que casualmente não seria notório num lugar tão auspicioso.
Sensações - Fluxos - Reações - Cachorros - Reggae - Amigos - Neblina - Mortos - Chuva - Cemitério - Ponte - Trem - Frio - Vela - Pantufas - Trilhos - Pijama - Divagações...
Ela ri por mim.
Os mortos muito tem a nos dizer, o silêncio simplesmente nos fala, fala, fala, fala...
Um reggae me conquistou, nesse balanço eu vou, acompanha-me cachorro venha sentir a brisa te levar....
Festival de Inverno de Paranapiacaba/SP
Fotos: Eduardo Rubio
Jefferson Skorupski
Performer