segunda-feira, 17 de agosto de 2015

MACUMBA LÊ LÊ


Longe de ser uma chacota ou um termo pejorativo, Macumba é uma espécie de árvore africana e também um instrumento musical utilizado em cerimônias de religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda.

Dia 13/08/2015 na Oficina Oswald de Andrade apresentei meu agifólio (ação + portfólio) sob o título MACUMBA LÊ LÊ, chamando atenção para a causa, principalmente numa performance influenciada por indígenas Kanindé e afro-brasileira do Afoxé de Candomblé.

Noite de muito Axé e Saravá com fogo de Xangô abrasando a sala do La Plataformance, poesias em versos de canto a Oxum e Iansã, tambor clamando manifesto as terras e cultura indígena. Uma viagem de oro mi ma e ijexá as senzalas dos negros afros que por aqui foram escravizados

Uma miscigenação brasileira carregada de cicatrizes que de longínquas terras russas fugiram de guerra e cá se misturaram com indígenas Kanindé e se deleitaram em afros-descendentes. Salve MACUMBA LÊ LÊ!

Vamos conceder em mente essa gira, abrindo mesmo as nossas portas, as nossas estradas, como nós abre as nossas correntes de navegar para aqueles em mente nesse momento, seja resistente com a nossa corrente Riá, e o ponto e a guia do caboclo Saravá com o nome de Deus. Saravá!

















"Nós índios, olhamos para esse mundo do homem branco e verificamos que essa civilização não deu certo" - Marcos Terena









Oxum passa na frente e traga a beleza do seu ori para minha vida...








Oh Gira deixa a Gira girar...














Jefferson Skorupski
Performer


Fotos: Eduardo Rubio e Vivian Martins
Local: La Plataformance da Oficina Oswald de Andrade

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